Furadeira 1/2”

A Furadeira 1/2″ tem por sua principal função a execução de furos em madeira, plásticos, metais de pequena espessura, alvenarias (paredes de tijolo maciço, lajotas ou blocos de cimento); cerâmicas, porcelanatos e vidro com os mais diversos tipos de brocas disponíveis no mercado.

Para furar alvenaria são usadas as brocas com ponta de widia ou Metal Duro. Para madeira se usa a Broca de 3 Pontas, Broca Chata para furos de maior diâmetro e não passante, e a Broca Serpentina que proporciona um ótimo acabamento, porém são mais caras. Para metais é usada a broca HSS (aço rápido) ou com revestimento de titânio ou ainda a Broca Escalonada que é projetada para fazer furos de diferentes diâmetros em chapa de aço de até 4mm, metais não ferrosos, aço inoxidável e plástico. Cada diâmetro de furo tem uma transição suave na forma de um degrau, o que permite que você obtenha um orifício perfeito com o diâmetro desejado. Outras ferramentas podem ser utilizadas com a Furadeira 1/2″, como o Escareador para escarear furos na madeira ou metal; e a Serra Copo, para fazer cortes circulares de grandes diâmetros em superfícies de diversos materiais. Para corte de gesso, madeira e plástico por exemplo, se usa a Serra Copo de Aço Carbono. Para metais, é indicada a Serra Copo Bi-metal. A Serra Copo Diamantada é usada para concreto, mármore, granito, porcelana e vidro. A Serra Copo de Tungstênio é recomendada para aglomerados, alumínio (chapas finas), alvenarias, amianto, azulejos, blocos de concreto, gesso, drywall, madeiras, entre outros. A Broca Diamantada é especialmente indicada para perfurar porcelanatos, granitos, mármores e vidros. -Há ainda a Broca de Corte Lateral de aço rápido, que além de perfurar, ainda possibilita o corte para as laterais, similar à ação de uma Serra Tico-Tico. Sua aplicação se estende a placas de madeira, MDF, liga de alumínio com a possibilidade de uso de lubrificantes de perfuração. Ainda atua em placa plástica, PVC, acrílico e afins.

A Furadeira 1/2″ possui reversão que facilita no momento da retirada da broca do material que está perfurando. O controle de velocidade permite adequar a rotação da ferramenta ao material que irá trabalhar, além de facilitar o início da perfuração.

Essa ferramenta não é indicada para furar concreto ou pedra, para isso utilize o martelete.

Informações importantes

Chave de mandril.

Não force a ferramenta além do limite, pois isso diminui o rendimento e a vida útil dela. -Tenha o cuidado de não obstruir as passagens de ar com as mãos, e caso observe que a máquina está quente, deixe-a ligada sem carga e em velocidade máxima por uns quinze segundos a fim de refrigerar o motor. -Para perfurações acima de cinco milímetros em metais utilize gotas de óleo refrigerante de corte ou Óleo Rosca e Corte no furo para evitar que a broca sobreaqueça ou emperre durante a perfuração, além de trabalhar em baixa rotação para poupar a broca. -Para furos maiores que 10mm, deve-se primeiro furar com uma broca de diâmetro inferior. -Comece a perfurar em baixa velocidade e com a ponta da broca em contato com a peça de trabalho. -Aplique pressão somente em linha reta com a broca e sem pressão excessiva, pois a broca pode quebrar, resultando em acidentes. -Assegure-se que a broca não ultrapasse os diâmetros a seguir: aço = 13mm, madeira = 30mm, alvenaria = 16mm. Para furos maiores, utilize a serra copo. -O avanço da broca se dá sem muito esforço, entretanto certifique-se de que a afiação esteja perfeita. -Não faça a troca da broca ou acessório sem antes desligar a Furadeira 1/2″ da tomada.

Abra o mandril com as mãos o necessário para introduzir a broca e aperte utilizando todas as três posições de encaixe da chave no mandril para a fixação uniforme da broca. -Ligue o plugue na tomada. -Para ligar, pressione o gatilho do interruptor eletrônico ao máximo e trave através do botão lateral, para desligar basta pressionar o gatilho e soltar. É possível ajustar a velocidade de rotação controlando a pressão do dedo no gatilho do interruptor. -Ajuste o sentido de rotação pressionando um dos comutadores de reversão situados nas laterais. Confira ligando a máquina. Caso a broca trave durante os trabalhos, inverta o sentido de rotação a fim de facilitar sua retirada. -Ao finalizar os serviços, remova o plugue da tomada. -Desligue a máquina imediatamente caso observe fumaça ou cheiro de isolamento queimado.

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Dúvidas frequentes

Após o interessado apresentar a documentação necessária (veja “O que é necessário para se fazer uma locação?”), será preenchido um Contrato de Locação. O equipamento será entregue testado e ao fim do Contrato, será novamente avaliado para identificação de qualquer tipo de anomalia (veja “Se eu devolver o equipamento ou acessório que o acompanha com alguma avaria, deverei me responsabilizar pela indenização?). O Contrato de Locação somente será encerrado após a devolução do equipamento com todos os acessórios que o acompanham. Por fim, será calculado o valor da locação, que poderá ser paga via dinheiro, cartão de débito ou crédito ou Pix, ou ainda através de boleto, no caso de pessoa jurídica.

Toda manutenção ocasionada por desgastes ou falhas naturais de componentes mecânicos e/ou elétricos, está incluída no contrato durante o período da locação.

Obviamente quando estamos utilizando algo de terceiros, os cuidados devem ser redobrados a fim de evitar constrangimentos, não é mesmo? O mau uso compromete o bom funcionamento e a vida útil do produto locado, além de provocar a interrupção e atraso dos trabalhos.

Enumeramos a seguir o que é de responsabilidade do locatário:

Danos provocados devido ao uso em desacordo para o qual o equipamento é destinado, danos visíveis na estrutura, adaptações, acessórios incompatíveis com o equipamento ou inadequados, uso de produtos químicos e outros que possam agredir o equipamento, quebras ocasionadas por quebra, alteração de regulagens, quebra de acessórios devido a esforço exagerado, cortes no cabo de alimentação, uso de autotransformador ou gerador incompatível com a potência do equipamento, motor queimado ou em curto-circuito devido à sobrecarga de trabalho, sobretensão (ligado em voltagem errada), instabilidade da rede elétrica ou extensão elétrica mau dimensionada; motor abastecido com gasolina deteriorada ou suja, ou com outro tipo de combustível, ou sem mistura de óleo dois tempos quando for o caso. O mesmo vale para extravio ou furto do produto, peça ou acessório.

No Catálogo de Produtos deste site enumeramos todos os cuidados necessários para a conservação do equipamento locado e preservação da sua saúde. Não deixe de ler os conteúdos “Recomendações” e “Instruções de uso”, relacionados ao produto de seu interesse.

1-Sobrecarga de trabalho. Uso acima da capacidade de trabalho para a qual o modelo foi projetado ou aplicar uma força excessiva contra o material a ser trabalhado, ou ainda, apoiar o corpo sobre a ferramenta a ponto de provocar a queda da rotação do motor causará o aumento da corrente elétrica (amperagem) com consequente aquecimento e perda de torque.

2-Uso inadequado. O uso de uma ferramenta em um determinado trabalho, para o qual não é destinada, ou uso de acessórios inadequados ou sem corte. Por exemplo, serra mármore como serra circular.

3-Uso intenso sem intervalo. Trabalhar por longos períodos, sem pausa para resfriamento, a ponto de observar o aquecimento do motor com odor característico. O aquecimento excessivo irá deteriorar a capacidade de isolamento dos enrolamentos, provocando o curto-circuito.

4-Instabilidade da rede elétrica. A flutuação de tensão superior a ± 10%, causará superaquecimento e a perda de potência da ferramenta. Se a rede de alimentação elétrica for precária, ao ligar uma máquina poderá haver uma queda de tensão. Isto poderá influenciar no funcionamento de outros equipamentos ligados a rede. Um exemplo de uma rede elétrica precária é ao ligar o equipamento, o brilho das lâmpadas apresentar queda de intensidade luminosa.

5-Conexão da ferramenta na voltagem incorreta. Tanto a sobrecarga de tensão, quando a ferramenta com motor 127V é ligada numa rede elétrica 220V; como numa tensão abaixo da recomendada para o motor.

6-Instalações elétricas deficientes. Ligações elétricas com mau contato, adaptadores, tomadas com contatos carbonizados ou frouxos, “gambiarras” ou emendas mal feitas.

7-Uso de extensão elétrica inadequada. Uma extensão de menor calibre ou mau dimensionada causará uma queda de tensão, o que resultará em perda de potência e superaquecimento do motor da ferramenta. Ao usar mais de uma extensão para completar o comprimento total, tenha certeza de que os fios de cada extensão têm pelo menos o calibre mínimo. A tabela a seguir indica o tamanho que deve ser usado em função do comprimento do cabo e da amperagem nominal da ferramenta. Nossa extensão com 4mm de seção e 30m de comprimento é adequada a todos os nossos equipamentos.  

8-utilização de autotransformador com extensão. não é aconselhável o uso de autotrafo com extensão, somente quando inevitável, e observando que a ferramenta elétrica deverá ficar ligada diretamente ao autotrafo – seguindo a sequência: extensão, autotrafo, máquina.

9-Travamento de rolamento. Problemas mecânicos como o travamento de um dos rolamentos do equipamento combinado com a insistência em acionar o motor, provocando aquecimento devido a elevação da corrente elétrica (amperagem) no mesmo.

10-Comprometimento do sistema de ventilação. Outro problema mecânico e motivador do superaquecimento decorre quando o operador posiciona as mãos de forma a obstruir as passagens de ar ou quando ocorre a quebra da ventoinha em consequência da entrada de algum corpo estranho no interior da máquina, impedindo a devida ventilação do motor.

Nossos equipamentos que utilizam motor a combustão são testados diante do locatário a fim de ficar certificado de que está em perfeitas condições de uso, momento em que serão passadas as instruções de funcionamento.

Primeiramente devemos lembrar que o carburador é o principal componente mecânico do sistema de alimentação, e sua função é criar a mistura ar/combustível e sua dosagem, em motores de combustão interna. Suas duas principais falhas observadas durante a locação e que fazem com que o motor não dê partida são o afogamento e o entupimento do carburador, e os motivos veremos a seguir:

Quando o motor está frio no momento da partida, devemos acionar a alavanca do afogador do carburador para a posição “fechada” no intuito de enriquecer a mistura diminuindo o fluxo de ar e aumentando a passagem da gasolina, até que o motor atinja uma boa temperatura para funcionar sem falhas, devendo-se então retornar a alavanca sob risco de “afogar” o motor por excesso de combustível, fazendo com que o motor comece a “engasgar” até parar e não voltar mais a funcionar.

Mas o que ocasiona a falha neste caso? A gasolina e o ar que passam pelo carburador são aspirados para a câmara de combustão, a vela de ignição provoca a centelha e faz a combustão da mistura acontecer. O excesso de gasolina provocado pelo acionamento do afogador por um tempo maior que o necessário, ou ainda quando o motor já está aquecido, faz com que o eletrodo da vela de ignição fique umedecida e consequentemente, não gere a faísca ou centelha. Podemos dizer então que o motor está “afogado”.

Para que o motor funcione de imediato é necessário puxar a corda de partida com firmeza. Várias puxadas consecutivas sem a força necessária também farão com que haja excesso da gasolina e consequente afogamento.

O entupimento do carburador pode ser outra causa de o motor não dar partida. Como os orifícios e canais por onde passa o combustível são muito reduzidos, as impurezas podem causar obstruções, o desgaste prematuro e o travamento de certos componentes internos mais delicados, além de outras interferências. Mesmo com a utilização de filtros, não é possível evitar a entrada de micropartículas no carburador.

Outra causa de entupimentos é o uso de combustível velho, responsável pela formação de uma borra ou goma no tanque e/ou carburador. Por isso é muito importante que a gasolina a ser utilizada seja nova, armazenada em vasilhame limpo e específico para essa finalidade, e protegida do sol a fim de evitar a sua deterioração.